Fim da água... Seria isso possível?


Essencial para todos os tipos de vida, a água está se esgotando rapidamente. A situação é tão complicada que a Organização das Nações Unidas (ONU) prevê que em 2050 mais de 45% da população mundial não poderá contar com a porção mínima individual de água para suas necessidades básicas, de dois a quatro litros diários. 

Os números da Organização Mundial de Saúde (OMS) são alarmantes: mais de 1,1 bilhão de pessoas não têm acesso à água doce e outros 2 milhões morrem anualmente por doenças relacionadas ao consumo de água contaminada. Cerca de 90% desse total são crianças menores de 5 anos. Entre as doenças causadas pela água contaminada estão febre tifóide, cólera e malária. Essas mesmas estatísticas projetam o caos em pouco mais de 40 anos, quando a população atingir a cifra de 10 bilhões de indivíduos. A partir desses dados, projeta-se que a próxima guerra mundial será pela água e não pelo petróleo.

Para evitar que a próxima guerra mundial seja pela água, é preciso que governos e indivíduos comecem a tomar medidas sérias e eficazes para gerenciar esse importante recurso mineral. No Brasil, o consumo de água per capita multiplicou-se por mais de dez ao longo do século XX. Mesmo assim existem milhões de cidadãos sem acesso à água de qualidade. Por isso, o Caderno o “Futuro da Água” trás para seus leitores um guia de como, no nosso dia-a-dia, podemos contribuir para a preservação da água. Temos que aprender a evitar perdas desnecessárias. 


 Embasa/ANA

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